Não foi o sofá vermelho em que estava sentada que atraiu o meu olhar.
Parei para ver o que brilhava Nela naquela instante; estava de jeans, uma túnica branco imaculado com genuíno remate de renda no decote. O cabelo solto e selvagem, rosto isento de artificios cosméticos e como acessórios apenas uma pulseira tigrada que dizia com as suas sandálias veranescas de onde saltavam à vista uns pés bonitos e delicados. As suas longas mãos, das mais bonitas que já vi, terminavam em unhas pintadas de vermelho, a cor do sofá...
Mas não era nada do que tinha vestido e menos o eram os alegorismos que usava que me tinham feito parar e olhar, Ela reluzia femilidade pela forma de falar, de olhar, pelos trejeitos, pela delicadeza com que segurava o seu falador cigarro, pelos sorrisos e risos autênticos.
Feminilidade, há quem a tenha inatamente. Há quem a conquiste. Há quem a tente comprar e há quem nunca a alcance.
Há 1 mês
1 bicas:
Patareca!
Os pés não são delicados, mas os sorrisos são autênticos e muitos culpa tua. Do resto não sei nada...
Obrigada por mais este embaraço
Aquele abraço...
Enviar um comentário