«Fantasias eróticas. Segredos das mulheres portuguesas» é o título do livro que a jornalista Isabel Freire acaba de lançar. Uma série de relatos íntimos “arrancados às entranhas” de cerca de 100 mulheres portuguesas.
Os testemunhos foram recolhidos por email ou correio durante um ano e algumas das mulheres foram entrevistadas pessoalmente, muitas em mais de 12 horas de conversa, revelou Isabel Freire na apresentação do livro em Aveiro.
Isabel Freire assegurou que “o que está contido no livro foi arrancado às entranhas, num exercício de auto-análise que não é fácil”. Daí que considere que a obra tem 95 autoras mais uma. “Depois disto, estas mulheres ganharam um conhecimento sobre si mesmas muito importante”.
Para a autora, “a leitura do livro pode ser feita na diagonal mas também pode ser uma leitura de choque”. Este livro “é um murro no estômago”, assegurou.
A investigação da jornalista teve como base um questionário de 60 perguntas, incluído no final do livro, que foi divulgado via internet. Além dos testemunhos, completou o seu trabalho com entrevistas a psicólogos, terapeutas sexuais, psiquiatras, produtores de pornografia e ainda elementos de associações de gays e lésbicas.
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Mercedes, 27 anos, arquitecta (Braga)
"A questão da satisfação não me preocupa. Sei que tem a ver com a procura de querer ser melhor. Já sei bastantes coisas sobre o meu corpo. Tenho muitas zonas erógenas e consigo muitos orgasmos sem ser genitais. Não dependemos dos orgãos reprodutores para ter prazer. Um beijo pode ser uma experiência intensíssima, orgasmos pelos mamilos são imensos e até na busca de correspondência podemos encontrar prazer sexual. (...) Neste momento uma relação lésbica, por contrariar essa anatomia e pornão ser aquilo que o nosso corpo espera, é uma situação extraordinária. Recebemos de uma forma mais liberta tudo aquilo que não é espectável. Nunca senti nenhuma hetero tão concentrada nos pormenores como nós (...)"
(promete!)
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Onde comprar??
...por 17€
Os testemunhos foram recolhidos por email ou correio durante um ano e algumas das mulheres foram entrevistadas pessoalmente, muitas em mais de 12 horas de conversa, revelou Isabel Freire na apresentação do livro em Aveiro.
Isabel Freire assegurou que “o que está contido no livro foi arrancado às entranhas, num exercício de auto-análise que não é fácil”. Daí que considere que a obra tem 95 autoras mais uma. “Depois disto, estas mulheres ganharam um conhecimento sobre si mesmas muito importante”.
Para a autora, “a leitura do livro pode ser feita na diagonal mas também pode ser uma leitura de choque”. Este livro “é um murro no estômago”, assegurou.
A investigação da jornalista teve como base um questionário de 60 perguntas, incluído no final do livro, que foi divulgado via internet. Além dos testemunhos, completou o seu trabalho com entrevistas a psicólogos, terapeutas sexuais, psiquiatras, produtores de pornografia e ainda elementos de associações de gays e lésbicas.
| In O Primeiro de Janeiro | |
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Mercedes, 27 anos, arquitecta (Braga)
"A questão da satisfação não me preocupa. Sei que tem a ver com a procura de querer ser melhor. Já sei bastantes coisas sobre o meu corpo. Tenho muitas zonas erógenas e consigo muitos orgasmos sem ser genitais. Não dependemos dos orgãos reprodutores para ter prazer. Um beijo pode ser uma experiência intensíssima, orgasmos pelos mamilos são imensos e até na busca de correspondência podemos encontrar prazer sexual. (...) Neste momento uma relação lésbica, por contrariar essa anatomia e pornão ser aquilo que o nosso corpo espera, é uma situação extraordinária. Recebemos de uma forma mais liberta tudo aquilo que não é espectável. Nunca senti nenhuma hetero tão concentrada nos pormenores como nós (...)"
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