31 janeiro, 2007

No baú


Sempre que o amor me quiser
Basta fazer-me um sinal
Soprado na brisa do mar
Ou num raio de sol

Sempre que o amor me quiser
Sei que não vou dizer não
Resta-me ir para onde ele for
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim

Como uma chama que se esquece
Numa fogueira que arde de paixão

Sempre que o amor me quiser
Sei que a razão vai perder
Que me hei de entregar outra vez
Como a primeira vez

Sempre que o amor me quiser
Vou-me banhar nessa luz
Sentir a corrente passar
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim

Como uma chama que se esquece
Numa fogueira que arde de paixão
Sempre que o amor me quiser

Lena d'Água

(Obrigada Carla!)

1 bicas:

Anónimo disse...

...gosto do baú... do que contém.. ou, estes contúdos do baú...
Creio que mais justo seria designa-lo de "arca"... pela nobreza do guarda...

...29 aninhos muito interessantes, os teus...mas, também disto já tu sabias.

Até breve, espero.
Parabéns, pelo brilhantismo do blog.