24 julho, 2010

Hospital Central - Maca y Esther



 Personagens da série espanhola Hospital Central que mantém desde há muitas temporadas (anos) uma relação com muita visibilidade na série.

Já na 19ª temporada as actrizes decidem que querem fazer outra coisa da vida, o que é completamente compreensível, e a relação mais caliente desta série vai terminar, com pena de muit@s fãs por esta península ibérica toda.
O sucesso é tal que há fóruns e várias páginas de fãs; deixo aqui  e aqui links para os foruns para quem quiser saber mais ou descobrir este encantador romance, e olhem que vale a pena ;)


Em portugal a série passa no AXN, nunca a vi de seguida, apanho episódios soltos, mas vale sempre a pena ver porque a relação delas é deliciosa e produz muitos sorrisos.

22 julho, 2010

OMD Souvenir - 1981

"Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida." - Diz a wikipédia


Ouvia este música em disco de vinil da minha mãe quando era criança e das duas últimas vezes que a fui visitar, pelo caminho de regresso a Lisboa a rádio passou esta música, das duas vezes :)

08 julho, 2010

Love it!

Tolerância Zero à Homofobia

A homofobia é o novo racismo,  
os gays são os pretos do Séc XXI.

A homofobia – compreendida como a consequência psicológica de uma representação social que, outorgando à heterossexualidade o monopólio da normalidade, fomenta o desdém em relação àqueles e àquelas que se distanciam do modelo de referência – constituem as duas faces da mesma intolerância e merecem, por conseguinte, ser denunciados com o mesmo vigor que o racismo. 
Documento Fonte <- aqui

É habitual num debate ou discussão educativa sobre a desigualdade de direitos sociais das pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo ouvir comentários que me lembram os dos racistas: "Não tenho nada contra os homossexuais mas acho que não deveriam poder casar-se, que isso é para homem/mulher", e o mesmo para o direito de adopção e afins.
Eu lembro-me de ouvir no passado, até no liceu vindo da boca de professores, dizerem que as pessoas de raça negra são iguais a nós, mas que não queriam ter um(a) como genro ou nora!

Eu nunca gostei de falsos tolerantes, aqueles que já atingiram que é socialmente mais correcto afirmar que não têm nada contra mas que na realidade sentem-se contra. E são este tipo de pessoas com as quais mais tenho que lidar, aqueles cujas piadas só sabem ser à volta da homossexualidade, gozar com fulano porque parece gay é portanto indicador que esta pessoa no seu intimo acredita que ser gay é anormal e inferior.

O discurso homófobo não se trata de uma postura ou opinião que tenho que respeitar segundo o fundamento da liberdade de expressão, não pode haver liberdade que atropele a liberdade de vida de outros. Porque então também se pode dizer que Hitller só agiu em conformidade com a sua liberdade de expressão e pensamento!
Infelizmente, pelo tempo que demorou (ou demora) uma sociedade a deixar de ter estes pensamentos em relação à raça negra, eu deverei ter de aturar isto pro resto da minha vida.

No entanto não tenho que me resignar e desistir de educar as pessoas. Porque se pessoas como eu tivessem desistido não se teria aberto mentalidades ao longo da última metade de século para a problemática da homofobia. O silêncio é amigo do racismo, homofobia e qualquer outra discriminação social. O objectivo não é obrigar as pessoas a agirem de uma forma politicamente correcta mas sim fazê-las VER que as pessoas que eventualmente gostam de outrem do mesmo sexo são, tal como os pretos, IGUAIS
É só isto, parece-me tão simples...

A simples suposição da heterossexualidade constitui, por si só, uma violência simbólica quotidiana contra aqueles que não partilham dessa sexualidade presumidamente comum e dita normal. Mas em todo o lado é presumido que se é heterossexual, e portanto nem há cuidado em ferir susceptibilidades no local de trabalho, na fila para o autocarro ou num jantar de amigos e amigos de amigos.
Uma postura homofóbica é uma ofensa, não pode haver tolerância aos homofóbicos. E não só por eles, mas pelos filhos que irão educar e que caso sejam heterossexuais terão uma educação homofóbica, e caso sejam homossexuais serão jovens em constante conflito consigo mesmos.
Quando eu discuto com um homofóbico, e não desisto dessa discussão educativa nunca, ao contrário do que se possa pensar não estou a pensar só em mim, estou a pensar nas gerações vindouras e nos futuros filhos dessa pessoa.

Quem dera à minha geração que alguém tivesse explicado aos nossos pais que a homossexualidade não é uma anormalidade.
Por tudo isto e por uma sociedade mais justa,  não me calo e não calarei.